Siga seu Instinto

A imaginação precisa de combustível. Fato. Então, tudo aquilo que observamos e vivenciamos molda nosso modo de ver a vida e o que esperar no futuro.  Cada experiência, seja boa ou ruim, nos traz o conhecimento necessário para avaliar os fatos e alimentar nosso instinto.

O ser humano já nasce com instinto de preservação da vida, por exemplo. E também temos os instintos de propósito, satisfação, realização e domínio de algo.  Definindo de forma mais prática: Instinto é um estímulo interior e inconsciente, que nos impulsiona a agir segundo as necessidades do momento.

Cada escritor tem essa capacidade de ver além do que está diante dos olhos. Ao seguir nossos instintos positivos, podemos aprimorar o desempenho e aumentar a produtividade. 

É bem verdade que outras fontes podem servir de “catalisadores” para inspiração, mas aquilo que temos dentro de nós, essa bússola interna, vai abrir as janelas e portas da criatividade para um texto com conteúdo diferenciado.

Assim como todos os artistas direcionam suas energias na realização de um projeto, o autor é quem estimula ou se posso me atrever a dizer: define os padrões da literatura que chegam às mãos dos leitores.

Ao entrar no museu aeroespacial aqui no Rio de Janeiro e ver toda a história da aviação, imaginei que o primeiro instinto de Santos Dumont foi: o homem pode voar!  Daí por diante a tarefa dele era provar que estava certo e assim iniciou sua jornada.

Siga seu instinto! E por mais que possa parecer inaceitável a terceiros, não desista de melhorar, de agir, de mover-se em direção a um ideal. Escrever deve ser mais do que uma tarefa cotidiana, um trabalho, um hobby. Deve ser um investimento.

Agregue ao seu instinto a inspiração, o talento, a emoção, a curiosidade e o conhecimento. Esta aliança pode abrir caminhos no mercado literário e no coração do público alvo.