Mover-se em círculo
- Marion Vaz
- 6 de ago.
- 1 min de leitura

Acredito que todo escritor já se sentiu assim: movendo-se em círculos. Temos aquela certeza de que a palavra escrita sempre cumpre a sua missão. Daí nos orientamos para que cada texto tenha uma função básica: emocionar o leitor.
E cativar a atenção do público alvo requer mais do que boas ideias. Precisamos reinventar estilos e moldar personagens, precisamos de projetos reais e que nem sempre são fáceis de elaborar.
Parece mesmo um círculo vicioso quando o escritor repete as mesmas atividades: escrever e publicar temas com os quais está habituado. Esta rotina pode ser algo perigoso também.
Em alguns casos, o “movimento circular” repetitivo é sem graça, sem personalidade. Quanto mais rápido, maior a sensação de mal estar. O escritor tem dificuldade de respirar para produzir bons textos ou iniciar novos projetos. Ele perde a sua essência em função da demanda e compromete sua genialidade.
É por isto que temos que nos aventurar, sair da zona de conforto e ter um olhar inovador em relação a criação de textos. Não sei você, mas eu gosto de tarefas desafiadoras que me impulsionam a superação. Mas é preciso agir com cautela.
Concordo que algumas atividades do dia a dia são feitas no “modo automático”. Não tem muito o que se pensar. Mas escrever requer dinamismo, criatividade, prática e recursos para manter o baú de ideias sempre atualizado.
Procure rever suas prioridades, valorize seu tempo e se adapte às novas diretrizes. Recuse demandas que possam prejudicar a saúde e o seu bem estar.
“O homem nasceu para aprender tanto quanto a vida lhe permita”
Guimarães Rosa
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